A Diretoria Regional de São José dos Campos decidiu, junto com os AFREs da região, não ter mais um prédio como sede, revertendo a economia decorrente, de aproximadamente R$ 60 mil/ano, no desenvolvimento de mais eventos e confraternizações locais.
A medida não causará qualquer impacto na qualidade de atendimento ao associado da região. Afinal, os colaboradores da regional passarão a trabalhar 100% em home office, modelo aliás adotado com sucesso durante a pandemia, e receberão normalmente as demandas e ligações. Quando houver necessidade de atendimento presencial, serão usados recursos de coworking.
Esse modelo, foi objeto de discussão durante as reuniões regionais ‘Juntos de Novo’, realizadas no primeiro semestre desse ano. Nelas, a Diretoria Executiva da Afresp levou aos associados de todo estado de São Paulo a proposta do Projeto União, partindo do diagnóstico de que, atualmente, a Associação gasta muito mais com os custos fixos para manter a estrutura física de seus prédios do que com eventos, esportes e confraternizações locais.
Em função desse diagnóstico, a diretoria sugeriu inverter essa lógica. No lugar de despesas de aluguel, depreciação, IPTU, luz, água, manutenção entre outras, a Afresp passaria a repassar o valor correspondente para a regional organizar suas próprias atividades associativas. A Diretoria Executiva fez questão de salientar que uma regional é diferente da outra, propondo que cada uma busque o melhor modelo, sempre atendendo os interesses locais.
Pensando nisso, a Regional de São José dos Campos saiu na frente e já entregou o imóvel alugado onde funcionava a sede e desistiu de construir ou alugar uma nova, cujo orçamento já estava aprovado. Além disso, já iniciou o processo de compra dos equipamentos para o trabalho dos colaboradores em home office. A partir de agora, com cerca de R$ 5 mil/mês a mais, muitas festas, confraternizações e esportes locais poderão ser planejadas.
Segundo o Diretor Regional Ronaldo Mello, antigamente era necessário um escritório físico, mas, com os avanços da tecnologia e os aprendizados do trabalho remoto trazidos pela pandemia, foi possível mudar o modelo de convivência regional. “Deixou de fazer sentido ter tanto gasto para manter uma estrutura com pouquíssima utilização. Ao inverter essa lógica podemos agora promover mais atividades associativas e com isso aproximar mais os colegas e suas famílias”, destacou.
Para o 2º vice-presidente da Afresp José da Rocha Bravo, essa iniciativa levará a Regional de São José dos Campos a cumprir ainda mais a missão da Associação em unir e integrar a classe. “A iniciativa dos colegas de São José dos Campos mostra que estamos no caminho certo. Outras regionais já estudam iniciativas semelhantes e, em breve, teremos mais adesões ao Projeto União”, celebrou.
