“Fisco é o protagonista de uma mudança maior”, disse o presidente Rodrigo Spada em Rodada Regional
[datar]“Sabemos que o fisco estadual é um importante ator de mudança nessa recessão econômica, e todas as questões pertinentes à nossa carreira afetam diretamente o bom andamento desse setor”, refletiu o presidente da Afresp, Rodrigo Spada, durante abertura da 2ª Rodada Regional, nesta terça (7).
Participam deste encontro as DRTC-2 (Lapa), DRT-4 (Sorocaba) e DRT-14 (Osasco), na sede da entidade, em São Paulo. A rodada é a segunda realizada dentro de um ciclo de 7 encontros, que terminam no mês de março.
O presidente também relembrou o cronograma do projeto ‘Movimento Viva’, que se inicia com as discussões internas entre os Agentes Fiscais, durante as Rodadas Regionais, e culmina com a realização de um Seminário Internacional. O histórico da realização deste projeto contou com a participação de um grupo de AFRs preocupados com a maior crise do fisco, que acomete o estado e, não obstante, a economia brasileira.
“O que nós percebemos é que há, sim, uma comoção da nossa sociedade e do governo do estado para que alguma atitude seja tomada”, alertou o presidente, relembrando a parceria construída com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, durante toda a realização do projeto. “O BID está apostando no nosso trabalho, pois acredita que podemos fazer o melhor como entidade de classe”, completou.
Protagonismo
A oportunidade de realizar um trabalho em parceria com os AFRs é o diferencial no ‘Movimento Viva’. “Este é um convite para discutirmos nossos problemas e sugerirmos nossas saídas para a crise. É assim que teremos a chance de atuar como protagonistas de um processo de mudança”, disse o Diretor de Assuntos Estratégicos da Afresp, José Roberto Soares Lobato.
A idealização do projeto surgiu em resposta aos inúmeros programas de modernização que, embora, ao longo do tempo, passassem por processos de renovação, não atenderam às expectativas e demandas das administrações tributárias, que lidam com um imposto deteriorado, como é o ICMS. Isso se deu porque, para compreender o problema, é necessário alterar nosso pressuposto.“É preciso entender como esse tributo [ICMS] afeta diretamente o trabalho de gestão. Esse é o pressuposto que deve ser estudado e adequado ao contexto atual”, alertou.
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