Para o presidente da Afresp, Rodrigo Spada, o debate sobre as garantias e os direitos dos servidores públicos deve ser intensificado nas redes sociais. “No ambiente digital iremos ganhar a opinião pública”, defendeu em evento promovido pela Federação das Entidades de Servidores Públicos do Estado de São Paulo (Fespesp), na última segunda-feira (11), na sede da associação, em São Paulo.
O presidente completou que o debate político tem sido ressignificado pelas mídias digitais e que é possível construir espaços de discussões entre atores interessados no tema. “Precisamos construir redes de conexão fortalecidas para pautar possíveis caminhos e alertar sobre os descaminhos da política brasileira”, completou.
A presidente da Pública – Central do Servidor, Rita Ferraro, lembrou da dificuldade de construir essa rede fortalecida de conexões , mas que buscar proximidade com representantes e líderes pode auxiliar na propagação da mensagem. “Precisamos nos unir e pressionar autoridades nas redes sociais”, afirmou.
A mesa de abertura também contou com a presença do presidente da Federação, José Gozze, e do diretor Jurídico da Confederação Nacional dos Servidores Públicos (CNSP), Júlio Bonafonte. Na plateia, o presidente do Conselho da Afresp, Luiz Carlos Toloi Junior, e o Diretor de Assuntos Políticos, Ulysses Arêas, estiveram presentes.
A primeira palestra do evento contou com a participação do jornalista e analista político, Antônio Augusto de Queiroz, que conceituou o papel da política e do eleitorado dentro do cenário político brasileiro atual.
Sobre o evento
Analisando as inúmeras Reformas e Projetos de Lei, que cada vez mais precarizam o serviço público e seus servidores, a Federação das Entidades de Servidores Públicos do Estado de São Paulo (Fespesp) decidiu organizar o Fórum de Debates “Caminhos e descaminhos da política. Qual o futuro do funcionalismo no Brasil?”
Objetivo do evento foi discutir e propor ações sobre: direitos constitucionais aos cidadãos, projeto de autarquia do Iamspe, previdência, valorização das carreiras, reposição salarial, reforma tributária e auditoria cidadã da dívida.