Conheça os médicos especializados em endometriose do Hospital 9 de Julho
[datar]O Hospital 9 de Julho , localizado na cidade de São Paulo, é um dos mais tradicionais e referência em medicina de alta complexidade. Além de possuir um dos mais modernos centros cirúrgicos do país, o hospital conta com um Centro de Medicina Especializada para atendimento ambulatorial e estrutura completa para exames, diagnósticos e tratamentos com alta resolubilidade.
Veja os especialistas em endometriose:
– Dra. Isabela Correa
– Dr. Fernando Asanuma
– Dr. Romeu Abreu Neto
Centro de Medicina Especializada – CME
Rua Peixoto Gomide, 263 – Bela Vista – CEP: 01409-001 – São Paulo – Agendamento de Consultas: 3147-8888 | 9430
O que é endometriose?
É uma doença que se caracteriza pela localização de tecido endometrial fora da cavidade uterina. De acordo com o ginecologista, obstetra e especialista em medicina fetal, Dr. Jurandir Piassi Passos, o tecido endometrial é o que reveste a cavidade uterina e que sai na forma de menstruação quando não há gravidez.
“A endometriose pode acometer não só órgãos adjacentes ao útero, como as trompas, os ovários e o intestino, mas também pode se localizar em regiões bem distantes, como os pulmões, por exemplo.”
O professor associado do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), ex-presidente da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE), Dr. Mauricio Abrão, ressalta que de 10% a 15% das mulheres brasileiras têm a doença.
Além disso, o ginecologista do Instituto da Mulher do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. José Maria Soares Júnior, ressalta que o problema é frequente em mulheres jovens, caracterizado por dor pélvica e menstruação dolorosa. “Também pode estar relacionado com dor durante a relação sexual e, em outros casos, pode ser uma causa de infertilidade.”
O ginecologista e obstetra, Dr. Márcio Sakita, explica que o endométrio corresponde ao tecido que reveste a cavidade do útero, preparando-o para receber o embrião. Quando não ocorre fecundação, esse tecido se descarna e é eliminado através da menstruação.
Ela pode estar associada com sintomas angustiantes e debilitantes ou pode ser assintomática, de acordo com a ginecologista Dra. Bárbara Murayama. “Incidentalmente, a doença pode ser descoberta em cirurgia laparoscópica ou exploratória. Apesar de numerosos estudos, ainda não se sabe ao certo a causa da doença.”
Algumas teorias apontam as causas do aparecimento do endométrio fora do útero. A mais conhecida é a “menstruação retrógrada”, que ocorre quando o fluxo sanguíneo volta pelas tubas uterinas, atingindo órgãos próximos como ovários, peritônio, intestino e bexiga, provocando uma reação inflamatória.
Em casos mais raros pode ser encontrado em via sanguínea e em órgãos distantes, como pulmão, pleura (membrana delicada que recobre o pulmão) e sistema nervoso central. Outra teoria muito considerada para o desenvolvimento da doença é a ocorrência de falhas no sistema imunológico ao eliminar essas células ectópicas (fora do posicionamento correto); outra hipótese estuda a transformação de células, que assumem as características do endométrio extrauterino.