Há exatos sete anos , entre os dias 2 e 5 de maio de 2017, aconteceu, em Terras Altas, no Município de Itapecerica da Serra, o workshop preparatório para o Seminário Internacional do Movimento VIVA. Cerca de 40 AFREs participaram do evento e, durante quatro dias, debateram intensamente diversas questões atinentes ao sistema tributário brasileiro.
A partir do workshop foi redigida a Carta das Terras Altas, que concluiu pela necessidade e urgência da reestruturação do modelo organizacional do Fisco Paulista e de um novo modelo brasileiro de tributação sobre o consumo. Conclusão que foi defendida, semanas depois, pelo presidente da Afresp, Rodrigo Spada, em seu discurso de abertura no Seminário Internacional.
“Esse é o motivo pelo qual a Afresp se levanta para pedir uma ampla reforma dos tributos que incidem sobre a base do consumo no país. Nós do Fisco estamos esgotados, o país está esgotado. Precisamos, em primeiro lugar, resistir às forças entrópicas que atuam sobre todo esse modelo, dentro e fora do Fisco”, disse Spada.
A AFRE Luciana Grillo, Diretora Jurídica da Afresp, rememora a importância do encontro:
“Há sete anos nos reunimos para plantar uma valiosa semente. Lá nas Terras Altas, concentrados em identificar soluções para o descontentamento institucional daquele momento, percebemos que havia motivação de muitos de nós para o repensar de processos e o fomento de uma nova estrutura de tributação. E assim, com a vontade de fazer a diferença, demos início a um movimento. Movimento, por definição, é algo dinâmico, que se desenvolve e se aperfeiçoa no tempo. Desde então, o movimento VIVA permitiu que a qualidade do corpo técnico fiscal de São Paulo encontrasse lugar de voz em importantes fóruns de debate, contribuindo para a construção de uma nova realidade. Eu tenho grande satisfação em fazer parte dessa iniciativa e dessa história.”
Releia abaixo a íntegra da Carta das Terras Altas: