Albano Vizotto Filho: um olhar que encantou colecionadores do Brasil
[datar]Mais do que pai atencioso, marido e avô, Albano Vizotto Filho foi Agente Fiscal de Rendas, concurso de 1951, que iniciou a carreira fiscal em 1952, na 8ª IFC-SFER, e artista plástico. Com um toque suave e um olhar que sabia diferenciar luzes e sombras em suas artes, começou a exercer seu talento nos anos de 1960 como escultor e pintor, e sua preferência pela natureza morta atraiu colecionadores de todo o território nacional, que almejavam um quadro. “Ele utilizava um caixote onde colocava as frutas e outros utensílios, e focando sobre eles a luz de uma lâmpada, conseguia reproduzir o claro e o escuro típicos em suas telas para no final abrilhantá-las com uma técnica pessoal de envernizamento”, relembra seu irmão, Paulo Vizotto.
Natural de Garça, interior de São Paulo, Albano recebeu premiações do Salão Nacional de Artes Plásticas, em Araçatuba; recebeu, em 1981, medalhas de ouro do Salão Nacional de Artes Plásticas Alberto Santos Dumont e do Jean Baptiste Debret. Além disso, foi convidado para esculpir o ator teatral Sérgio Cardoso, obra que fica no Museu Sérgio Cardoso, no Rio de Janeiro; e o professor e escultor Vicente Larocca.
Albano (1928-2002), com apenas 74 anos, deixou mais do que saudades: seus colecionadores em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Argentina e Uruguai perderam um dos maiores escultores do Brasil. *Colaboração de Adriano Vizotto, filho do artista, com informações e fotos.