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São Paulo é o único estado sem auditor de carreira no Comitê Gestor do IBS. Sindifisco Nacional critica ausência no novo órgão tributário

A criação do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), previsto na reforma tributária, gera preocupação com a decisão do Governo do Estado de São Paulo de não indicar um auditor fiscal de carreira para compor o Conselho Superior do Comitê. São Paulo será o único entre os 27 estados da federação a não contar com essa representação técnica especializada.

A Delegacia Sindical de São Paulo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional) manifestou repúdio à ausência de auditores fiscais no Comitê Gestor do IBS. Em moção, a entidade ressalta que “a falta de representação técnica e especializada do corpo funcional estável da administração tributária compromete a continuidade, a memória institucional e a defesa dos interesses do Estado no novo modelo de tributação do consumo”. A entidade também reforça que o princípio do “conhecimento técnico” é fundamental para o desempenho da função.

Os indicados por Tarcísio de Freitas são o secretário estadual da Fazenda, Samuel Kinoshita, e o número dois da pasta, Rogério Campos.

O Sinafresp avalia a possibilidade de entrar com ação judicial para garantir a indicação de um auditor de carreira no comitê. Procurada, a Secretaria da Fazenda de São Paulo preferiu não se manifestar sobre o assunto.

📎 Reportagem da Folha de S.Paulo:
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2025/05/sp-nao-tera-auditor-de-carreira-em-comite-de-novo-imposto-e-sindicato-avalia-acao-judicial.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa

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