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Regional de Ribeirão Preto organiza atividades de educação ambiental em escola municipal

8 de julho de 2015 Notícia

Regional de Ribeirão Preto organiza atividades de educação ambiental em escola municipal

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O projeto de Educação Ambiental da Regional de Ribeirão Preto está a todo vapor! Por meio da parceria da Afresp com a empresa Vereda Viva, de Consultoria Ambiental, a Associação realizará a segunda fase do projeto no dia 29 de julho, na EMEF Eponina Britto Roseto, das 13h às 17h30.

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Os alunos do 1º ao 5º ano da escola participarão de vivências e dinâmicas com temáticas ambientais, que falam sobre Poluição e Lixo, Vegetação Nativa, Água, Sustentabilidade e Matas Ciliares.

A primeira etapa foi um sucesso, e ela aconteceu no Centro de Convivência da Afresp de Ribeirão, no dia 13 de junho, com direito a um bate-papo sobre meio ambiente e acompanhado por um delicioso café da tarde, com direito a pães, bolos e doces das festas juninas.

Veja abaixo o segundo artigo da campanha:

Verdade ou Mito: a Água Está Acabando?

Vista do espaço, a Terra apresenta uma coloração que a distingue dos demais planetas do Sistema Solar. Predominantemente azul, a superfície da Terra apresenta a água como seu maior constituinte, em uma abundância incomparável. Ainda assim, é comum ouvirmos que a água está ameaçada e que pode, em poucas décadas, tornar-se escassa e ser o principal motivo das futuras guerras. E então, é verdade ou mito que a água do planeta está acabando?

Se analisarmos esta questão de forma literal, podemos afirmar que ela está equivocada. A quantidade de água na Terra não muda através dos tempos, pois ela se encontra em um ciclo natural. Ora no estado líquido, ora no gasoso ou sólido, a água circula pelo planeta, movida pela energia solar. Entretanto, quando analisamos a situação dos recursos hídricos que utilizamos cotidianamente, notamos que a sua degradação e consequente escassez já é uma realidade nos dias atuais.

Apesar da abundância de água no planeta, a maior parte não apresenta condições acessíveis para o consumo humano. Do total de recursos hídricos, 97,5% corresponde à água salgada dos mares e oceanos. Apenas os 2,5% restantes constituem as águas doces. Ainda, de toda a água doce existente, apenas parte é disponível para o consumo humano, já que 68,9% encontra-se congelada em geleiras e icebergs, 0,9% está presente na atmosfera e umidade do solo, 29,9% encontra-se em leitos subterrâneos, e apenas 0,3% em rios e lagos. Se considerarmos as fontes despoluídas, esta porcentagem fica ainda menor, ínfima!

Os rios e lagos possuem a capacidade de se purificar naturalmente após receberem uma carga poluidora. No entanto, a quantidade e a velocidade em que temos lançado poluentes nos corpos d’água superficiais tem se mostrado muito superior à sua capacidade natural de autodepuração. Além disso, com o crescimento da população e o aumento da industrialização e das áreas agricultáveis, o consumo de água pela humanidade tem apresentado níveis alarmantes, jamais vistos!

E no Brasil, que possui mais de um décimo de toda a água doce do planeta, como está a situação em relação ao cenário mundial? À primeira vista, pode parecer que está tranquila, já que temos a maior bacia hidrográfica do mundo e muita água no subsolo! No entanto, a distribuição das águas no país é muito irregular. De modo geral, a disponibilidade hídrica e a demanda por recursos hídricos estão em locais diferentes. As regiões Norte e Centro-Oeste, onde vivem apenas 23% da população brasileira, possuem 85% da água doce disponível. Em contrapartida, as regiões mais populosas – Nordeste, Sudeste e Sul – com 77% da população, possuem 15% dos recursos hídricos!

Além das dificuldades impostas pelos fatores geográficos, muitas são as formas de degradação da água observadas em nosso país, que interferem na quantidade e qualidade de água disponível para consumo: falta de saneamento básico, retirada das florestas e matas ciliares, contaminação com efluentes industriais e agrícolas, compactação do solo, desperdício, etc..

Durante o último ano, temos acompanhado a grave crise de abastecimento hídrico que ocorreu em diversas capitais de nosso país, especialmente em São Paulo. O nosso clima está sujeito a variações, com períodos menores ou maiores de seca e o abastecimento de água para milhões de brasileiros não pode ficar à mercê dessas variações! Diversas medidas de planejamento e utilização inteligente dos recursos hídricos são necessárias a curto, médio e longo prazo, para que este quadro seja revertido. Caso contrário, nossa casa, bairro ou cidade também poderão ser afetados.

Administrar tão precioso líquido não é tarefa fácil, mas é de suma importância a contribuição de todos! Nosso presente e futuro dependem de como cuidamos de nossa água, e da importância que damos às questões ambientais. Em pleno século XXI, com a gama de conhecimentos gerados pela humanidade nos últimos séculos, é inadmissível que continuemos permitindo tamanha má utilização da substância mais valiosa do planeta Terra.

Cuidar da qualidade e da gestão dos recursos hídricos deve ser prioridade de qualquer governante, gestor e cidadão do planeta Terra. Muito mais do que um líquido importante para o nosso dia-a-dia, a água doce e de qualidade é a condição essencial para a existência de vida em nosso planeta, e já está se tornando o recurso mais visado do nosso século.

Anayra G. Lamas Alcantara/ Aloysio de Pádua Teixeira
VEREDA VIVA Consultoria Ambiental LTDA


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