No final de setembro, o Movimento Viva realizou, de forma virtual, pesquisa de opinião entre os membros integrantes a fim de entender a visão e as expectativas dos AFRs sobre as atividades desenvolvidas pelo movimento até 2020, bem como avaliar sua atuação e quais caminhos deverão nortear o futuro do grupo a partir do próximo ano.
Para José Roberto Lobato, coordenador do Movimento Viva e diretor de Assuntos Estratégicos da Afresp, as respostas encaminhadas confirmam a maturidade e a aceitação adquirida pelo projeto até aqui. “Uma pesquisa como essa, se não é significativa do ponto de vista do universo dos entrevistados, é de importância fundamental para avaliar a posição de quem vê a atuação do Movimento Viva por dentro. Além da confirmação da avaliação positiva do movimento, o que vi de mais significativo na pesquisa, foi a visão madura dos entrevistados que enxergam a importância da classe atuar sobre aspectos estruturais de tudo aquilo que envolve seu trabalho”, afirmou.
“Analisando a atuação do Movimento Viva a partir dos dados da pesquisa, minha conclusão é que sua maior conquista foi ter possibilitado a criação de uma consciência coletiva de que podemos, como categoria profissional, sair de uma posição passiva e nos tornarmos agentes de mudanças essenciais, não só para a classe, mas para toda a sociedade. Para mim, isso é uma coisa que a pesquisa deixou claro”, destacou Lobato.
Benefícios à classe e independência em relação à gestão da associação
De acordo com os resultados, 94,12% dos entrevistados avaliaram que o movimento traz benefícios à classe, principalmente na melhoria da qualidade dos impostos e nas condições de trabalho na administração pública, escolhidos como principais atuações do projeto por 64,71%.
Para 100% dos participantes, o Movimento Viva é independente da gestão atual e deveria ser absorvido pela futura Diretoria Executiva, independentemente de qual seja. Nessa linha, independência e autonomia são, para 88,24%, prioridades para o futuro do Viva, que deve se basear na qualidade técnica (94,12%), na ética, defesa dos interesses do Estado e ser um movimento de vanguarda, todos os itens assinalados por 82,35% dos entrevistados.
Para o futuro, 94,12% dos participantes destacaram que a Afresp deveria fortalecer o Movimento Viva como forma de afirmação da qualidade técnica dos AFRs. Já o engajamento nas discussões sobre a reforma tributária e a criação da Agência Tributária Nacional, ou qualquer órgão correlato, são as principais prioridades para o futuro do projeto de acordo com 88% dos AFRs que responderam à pesquisa realizada por meio de formulário on-line.
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