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No cenário atual, a proteção de dados tornou-se prioridade para as organizações. Reconhecendo a importância dessa questão, a Diretoria da Afresp está reestruturando o departamento de Compliance com o objetivo de fortalecer as práticas relacionadas à segurança dos dados.
Essa iniciativa estratégica não visa apenas assegurar a conformidade com as regulamentações estabelecidas pela ANS, mas também estimular a cultura de responsabilidade e transparência no tratamento dos dados dos associados pela nossa entidade e pelos nossos parceiros terceirizados da Associação.
Neste processo de reestruturação, foi designado o gerente da Amafresp, Alexandre Silva Palácio, para assumir o papel de Encarregado pelo Tratamento de Dados, conhecido como DPO – Data Protection Officer. Palácio, com formação em Direito e MBA em Gestão de Negócios e em Gestão em Saúde, traz experiência e conhecimento necessários para liderar essa importante função.
O Diretor de Compliance Alexandre Lania enfatiza a importância da implantação eficaz da LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados e ressalta que é essencial fazer uma adaptação e promover uma mudança cultural dentro da entidade. “Além de coordenar a adaptação às exigências da lei, o Palácio será o ponto focal para todas as comunicações da ANPD – Autoridade Nacional de Proteção de Dados e executará as atribuições definidas pelo controlador de dados ou estabelecidas em normas complementares”.
Palácio explica que o DPO é responsável por garantir a segurança das informações que circulam dentro da Afresp e Amafresp. Nesse contexto, é fundamental desenvolver uma cultura organizacional de proteção de dados, reconhecendo a responsabilidade que a associação tem sobre as informações sigilosas que detém.
“O primeiro passo é realizar uma revisão minuciosa das informações e ratificar como esses dados são utilizados tanto internamente quanto externamente. A partir disso, os processos existentes serão repensados para assegurar que estejam alinhados com a estratégia de proteção de dados, visando a minimização dos riscos”, enfatiza.
O maior desafio inicial é promover uma mudança de hábitos. “É necessário que os colaboradores compreendam que a Afresp e a Amafresp lidam com dados sensíveis em todas as interações. Essa conscientização é indispensável para garantir o sucesso da estratégia e fortalecer ainda mais a confiança de associados e parceiros”, afirma.