Diretoria Executiva aprova abertura de crédito adicional para o Centro de Convivência Urbano
[datar]A Diretoria Executiva aprovou, no uso de suas atribuições, a proposta de abertura de crédito adicional para as instalações do Centro de Convivência Urbano (CCU). A decisão foi tomada e informada em ofício de 14 de julho, uma vez que não houve deliberação por parte do Conselho Deliberativo dentro dos prazos determinados. Há mais de dois meses, o C.D não apreciava a matéria.
Em 11 de maio, o Conselho recebeu um ofício em caráter de urgência, assinado pelo presidente Rodrigo Spada, para apreciação da pauta em 20 de maio. O tema foi adiado mais três vezes: em reunião ordinária de 24 de junho, reagendado para 8 de julho e novamente prorrogado em 22 de julho. O tema é pauta das reuniões do Conselho desde 22 de agosto de 2015, momento em que foi deliberada a aprovação de verba no valor de R$ 600 mil.
Mantida a inércia da mesa do Conselho, a defesa utilizada para justificar a falta de celeridade residia na dependência, única e exclusiva, de um parecer da Comissão Fiscal à aprovação do crédito adicional ao CCU. Para a Diretoria Executiva, a propositiva não possui fundamento, porque não se trata de um dispositivo de prestação de contas, mas sim de aprovação de despesas de um projeto executivo cujas obras estão paralisadas.
Neste período, os prejuízos materiais decorrentes da negligência foram inúmeros. Desde os gastos mensais com aluguel, condomínio e IPTU dos dois imóveis locados, que correm desde outubro do ano passado. Soma-se a isso aumento no custo dos materiais de construção civil. Resultado dessa equação: um atraso significativo no cronograma de execução das obras.
Atender a essa demanda também significa obedecer a um pleito defendido pelos próprios associados em pesquisa realizada com mais de mil AFRs, há quatro anos. O Centro irá beneficiar, em sua maioria, os associados da capital e aqueles que estão geograficamente localizados no Edifício Sede, a apenas 210 metros do futuro CCU (Avenida Rangel Pestana, 203).
O valor total de R$ 900 mil, correspondente ao crédito adicional, irá cobrir despesas não previstas no orçamento do projeto preliminar. O projeto era apenas um estudo prévio de avaliação dos principais itens da obra, e é absolutamente recorrente que obras dessa natureza apresentem imprevisibilidade. O papel de um projeto executivo é exatamente o de adequar o orçamento aos gastos não previstos anteriormente, fazendo os cálculos estruturais necessários para que o projeto saia efetivamente do papel.
No caso do CCU, o projeto executivo segue as especificações completas de uma obra desse porte, necessárias para evitar gastos supérfluos e minimizar o impacto de eventuais problemas. Também traz as informações detalhadas e transparentes dos custos com a reforma das instalações, aquisição de mobiliário e itens de lazer. Nele consideramos, dentre outros fatores, a inflação correspondente ao período de dois anos, desde a elaboração da proposta preliminar, e, também, a impossibilidade de executar a obra durante o dia.
Estudos realizados pela Afresp também comprovam que a adesão de novos associados pode servir de crédito para amortização do valor correspondente ao projeto executivo (R$ 900 mil) durante 120 meses, prazo de vigência de locação do imóvel. Estima-se que o custo poderá ser absorvido em sua totalidade com a mensalidade de apenas 72 novos associados. Dos 650 AFRs do Predião, apenas metade eram associados em 2015. Com a inauguração da obra, existe o potencial de adesão de 300 novos filiados.
Todos esses efeitos corroboram a abertura de crédito adicional, valor 50% maior se comparado ao divulgado anteriormente pelo projeto inicial, de R$600 mil.
Optar pelo modelo de locação também significa uma economia contundente para o caixa da associação. A estimativa de compra do imóvel representaria um custo em torno de 6 milhões para a Afresp, sem considerar os gastos com reforma. Com o mercado locatário em queda, a vantagem é que o valor aluguel chega a ser comercializado em torno de 0,2% ou 0,3%, menos de 0,5% sob o valor do imóvel.
Concorrência
Selecionada em dezembro de 2016 para elaborar o projeto executivo, a empresa Morini Arquitetura e Engenharia apresentou custos de operação mais baixos em comparação às concorrentes. Anteriormente eleita por Comissão especial do projeto, a A&R Arquitetura, Interior e Paisagismo – embora houvesse elaborado a melhor proposta preliminar – apresentou taxas administrativas elevadas, o que poderia exceder o orçamento inicial e o bom andamento posterior da obra.
Em maio de 2017, foi selecionada, via concorrência, a Emobrel Construtora, empresa do ramo de construção civil responsável por executar a obra do CCU. O processo foi conduzido com outras duas concorrentes, a Magn Engenharia e a WRocha Construções.
Pleito antigo
Em pesquisa realizada em 2013, 751 AFRs afirmaram que o Centro de Convivência é uma demanda que deve ser atendida. O levantamento também evidenciou que a criação do espaço incentivaria 84,33% dos não associados a se filiarem.
Localizados no 12º e no 13º andar do prédio no centro da capital, os 372m² totais serão distribuídos em espaço de salão de jogos, bar, redário, academia, centro de estética e massagem, vestiário, cyber office, entre outros.
Anexo:
Confira abaixo algumas imagens do projeto:
12º pavimento:lounge, bar, espaço para jogos e cyber office. |
13º pavimento: redário, centro de estética, academia e vestiário. |