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Coordenador do CSTC, Eduardo Mota, conclui mestrado internacional em administração pública

14 de agosto de 2017 Notícia

Coordenador do CSTC, Eduardo Mota, conclui mestrado internacional em administração pública

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A administração pública vista em profundidade: este foi o cerne do curso Executive Master in Public Administration – EMPA (curso executivo de mestrado em administração pública), da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, que o coordenador da CSTC (Coordenadoria de Serviços e Tecnologia Compartilhados), Eduardo Mota, concluiu recentemente. “O curso foi muito interessante, profundo, intenso, e com uma dinâmica de aula muito efetiva”, disse.

O curso começou em janeiro de 2016, durou 20 meses e foi dividido em oito módulos, sendo que dois deles foram feitos em regime integral na própria Universidade de Columbia, que fica em Nova York. “Ficamos alojados no dormitório da faculdade, tínhamos aula de domingo a domingo: eram 3h de aulas de manhã, 4h à tarde e, à noite, você tinha que fazer os trabalhos que precisavam ser realizados”, lembra.

Já no Brasil, as aulas presenciais aconteciam aos sábados, e às segundas, terças e quartas-feiras, aconteciam via internet, sempre com professores norte-americanos. Algo que chamou a atenção de Mota foi a forma como os trabalhos deveriam ser feitos e entregues. “Você tinha um prazo para entregar, se o prazo era às 20h horas daquela noite, às 20h a internet caía. Se conseguiu entregar, tudo bem; se não conseguiu, não entregava mais. Houve colegas que não conseguiram submeter. Conviver com esse tipo de dinâmica é muito bom”.

Eduardo Mota (à esquerda) com seus colegas do curso na Universidade de Columbia
Eduardo Mota (à esquerda) com seus colegas do curso na Universidade de Columbia

O processo seletivo para entrar no EMPA não foi fácil. Além de fazer provas como o GRE (Graduate Record Examination, para quem procura fazer pós-graduação nos Estados Unidos), o GMAT (Graduate Management Admission Test, que avalia habilidades verbais, numéricas e analíticas dos estudantes) e o TOEFL (Test of English as a Foreign Language, para avaliar a proficiência em inglês), Mota precisou de três cartas de apresentação de professores, de colegas de trabalho e de colegas estudantes para explicar o que o curso trará de benefícios ao aluno e à sociedade, além de uma carta de intenções e um currículo.

Este EMPA foi financiado pela Fundação Lemann, do empresário suíço-brasileiro Jorge Paulo Lemann, e universidade elaborou um plano de aulas especialmente voltado para o funcionário público brasileiro. Assim, nos módulos do mestrado, foram tratados temas como negociação, micro e macroeconomia, análise quantitativa, tecnologias de Business Intelligence, sustentabilidade, ética, gerenciamento de crises, effective public management (gerenciamento público efetivo), innovative public management (inovação no gerenciamento público), como lidar com a imprensa, além de um período completo de coaching. “Ele ajuda a entender como são suas preferências de forma de pensamento, de negociação, de lidar com as pessoas, como elas te enxergam. Neste módulo, eles te mapeiam, ‘você é assim’. Desta forma, você escolhe continuar a ser assim ou pode tentar mudar”.

Ele, enquanto coordenador da CSTC, participou de reuniões no FMI e no BID para discutir algumas questões da Secretaria da Fazenda. “A reunião com o FMI foi muito interessante para conhecer novas ferramentas que estão sendo desenvolvidas lá. Algumas delas nós já estamos conseguindo colocar em prática aqui mesmo”. Além disso, profissionalmente, o curso foi muito enriquecedor para conhecer outras realidades. “Tive muito contato, por incrível que pareça, com o governo da Coreia do Sul. Eles são espetaculares em governo digital. São o que existe de state of the art (mais moderno) em governo eletrônico”.

Embora o curso tenha acabado, Mota ainda tem alguns trabalhos para entregar para a universidade, e em maio de 2018 ele receberá o diploma de mestre. Dessa turma do EMPA, participaram 12 brasileiros, como funcionários públicos federais e municipais, da Petrobras, do BNDES, da CVM, além de alunos de outros países – esse foi outro ponto positivo do curso. “Pessoalmente, eu cheguei lá receoso, eu não falo inglês fluente (nativo), e lá você tem contato com americanos e pessoas de outros países. Uma delas foi o presidente da única estatal russa de petróleo. Havia também uma financista de Chicago, uma pessoa da Índia, outra do Paquistão…o nível do pessoal lá era muito alto, e como estávamos todos lá, aprendendo, vi que consegui estar no mesmo nível de aprendizado deles. Isso foi muito bacana”, completa.


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