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Assembleia e Câmaras Municipais reagem à indicação política e defendem Auditor Fiscal no Comitê Gestor

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), a Câmara Municipal de Presidente Prudente e a Câmara Municipal de Votuporanga aprovaram moções em apoio à indicação de um Auditor Fiscal da Receita Estadual para representar São Paulo no Conselho Superior do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

As manifestações destacam que a função no Comitê Gestor do IBS é eminentemente técnica e operacional, exigindo conhecimento em arrecadação, fiscalização e gestão tributária, atribuições da carreira de Auditor Fiscal da Receita Estadual.

Na Alesp, a Moção nº 160/2025, de autoria do deputado Carlão Pignatari, solicita ao governador a revisão da escolha do atual suplente indicado por São Paulo. O texto reforça a necessidade de nomear um Auditor Fiscal de carreira, ressaltando que 26 das 27 unidades federativas já adotaram essa prática, reconhecendo a importância da experiência técnica, da estabilidade e da legitimidade institucional.

A Câmara Municipal de Presidente Prudente também se manifestou por meio da Moção nº 045/19, de autoria dos vereadores Douglas Kato e Sara Lopes. A moção critica a nomeação de um comissionado com vínculo com a União, alertando para os riscos de perda de memória institucional, conflitos de interesse e enfraquecimento da representatividade técnica do Estado no novo modelo de governança fiscal.

Em Votuporanga, a Moção nº 8/2025, apresentada pelo vereador Dr. Leandro, expressa apoio à valorização dos Auditores Fiscais da Receita Estadual. O documento ressalta que São Paulo foi o único estado a não indicar um servidor de carreira.

O posicionamento do Legislativo fortalece a pauta da Afresp, Febrafite, Sinafresp, Sindifisco Nacional, Unafisco Nacional, Anfip, Fenafim e Anafisco em defesa de uma reforma tributária tecnicamente qualificada, com representatividade legítima e compromisso com a boa gestão pública.

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