Hoje (25/04), a Afresp sedia o evento “Tecnologia Blockchain e a Administração Tributária”, promovido pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e organizado pela Coordenadoria da Administração Tributária (CAT). O blockchain é um banco de dados criado no contexto das criptomoedas e usado para registrar transações distribuídas e mantidas por uma rede de computadores localizada no mundo inteiro.
Para a área tributária a tecnologia traria mais transparência, otimização da informação e segurança reforçada, já que todas as informações são armazenadas em blocos e ocultadas por criptografia, características que mantêm a segurança do sistema e o sigilo das informações, o que dificultaria possíveis fraudes.
Além disso, o blockchain também auxiliaria na organização das informações e coleta de dados entre jurisdições e reduziria o montante de relatórios gerados pelos contribuintes. “Isso dá às autoridades tributárias e a outros órgãos reguladores maior confiança sobre os dados que recebem, especialmente para monitorar conformidade e detectar evasão fiscal”, explicou o Coordenador da Administração Tributária, Luiz Claudio Rodrigues, em entrevista para o site da Fazenda.
O debate sobre blockchain é fechado e conta com a participação de importantes órgãos e instituições, como Receita Federal do Brasil, COGEF (Comissão de Gestão Fazendária), Prefeitura de São Paulo e Universidade de São Paulo.
Foto esquerda para direita: diretor de Assuntos Estratégicos e 2º vice-presidente da Afresp, José Roberto Lobato; consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), José Barroso Tostes Neto; presidente da Afresp e 1º vice-presidente da Febrafite, Rodrigo Keidel Spada; presidente da Febrafite, Juracy Soares; coordenador-geral do ENCAT, Eudaldo Almeida.
