Primeiro passo foi a aprovação do plano pelo Conselho Deliberativo, em reunião extraordinária
A diretoria executiva apresentou um plano de rentabilização para os ativos imobiliários da Afresp, que atualmente somam mais de R$ 400 milhões, sendo que muitos deles poderiam ter um melhor aproveitamento no sentido de gerar renda para a associação. O plano tem como objetivo alongar e diversificar as fontes de receitas da Afresp e ainda ampliar a quantidade e a qualidade dos serviços prestados aos associados.
Para Carlos Leony, presidente da Afresp, a associação possui um patrimônio imobiliário com grande potencial, construído com muito esforço ao longo de décadas. “Temos que fazer com que esse patrimônio ajude a garantir a sustentabilidade financeira da associação no futuro. Depender de receitas provenientes apenas de taxas associativas, seguros e plano de saúde não é sustentável nem justo se pensarmos em uma perspectiva de 20 ou 30 anos”, reflete.
O primeiro passo do plano de rentabilização é a realização de estudos técnicos que identificarão oportunidades de negócios para cada um dos imóveis da associação. Para a realização desses estudos, a Afresp assinou um Memorando de Entendimento (da sigla em inglês MOU, “Memorandum of Understanding”) com a Potenza, consultoria e assessoria especializada em gestão patrimonial. As atividades contratadas via MOU incluem:
- Definição dos conceitos do negócio: demanda, benchmark e pesquisa, concepção, teste de aderência ao mercado e custo e oportunidades;
b. Planejamento: estudo de otimização de utilização (ex.: administração compartilhada), prospecção de investidores (eficiência do negócio), estudo de viabilidade técnica e legal, mapeamento dos potenciais usuários para o local, estudo de otimização do potencial construtivo e estudo de redução dos custos da obra (eficiência do projeto).
O MOU foi assinado após avaliação da Comissão Legislativa do Conselho Deliberativo (CD) e aprovado por unanimidade por todos os conselheiros titulares ou suplentes, durante a última reunião extraordinária, realizada em 23 de novembro deste ano.
“O MOU não implica em qualquer decisão de novas despesas ou investimentos por parte da associação, mas na identificação das melhores oportunidades de mercado para tornar os imóveis rentáveis e financeiramente autossuficientes, reduzindo os custos fixos da associação”, reforça José da Rocha Bravo, diretor de Regionais da Afresp.
Além disso, cada oportunidade de negócio identificada pela Potenza será avaliada pela Diretoria Executiva, encaminhada para considerações e parecer do Conselho Deliberativo e, posteriormente, aprovada pelos associados em Assembleia Geral com todos os detalhes do projeto. Só então seguirá para formalização de contrato, garantindo transparência e segurança jurídica em todas as etapas do plano de rentabilização.