Em mesa de abertura do Conefip, palestrantes falam sobre o futuro da classe

Em mesa de abertura do Conefip, palestrantes falam sobre o futuro da classe

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Traçar o retrato da classe para daqui a 10 anos é um exercício desafiador, afirma o presidente Rodrigo Spada durante a segunda mesa de abertura, no Conefip, em São Paulo. “Alguns especialistas já traçaram previsões e apontaram que, no próximo decênio, haverá um impacto de inovação equivalente aos últimos 60 ou 100 anos”, falou.

“Se estivéssemos em 1951, ano do primeiro concurso para Agente Fiscal de Rendas, fazendo projeções sobre 2017, certamente estaríamos muito aquém do cenário que encontramos hoje”, completou durante o primeiro dia do evento (18/09).

Sob a pena de não refletir sobre o futuro do fisco, o presidente acredita que a classe pode não estar pronta para as transformações que podem se suceder daqui para frente. Para ele, o trabalho diário do fisco será remodelado de acordo com as mudanças tecnológicas e informacionais que surgirem ao longo dos anos.

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A PEC 5

O presidente Spada novamente pediu a inclusão da PEC 5 no orçamento do ano que vem. Spada já havia feito a solicitação durante audiência pública do Orçamento de 2018, na semana passada. “É uma medida pequena, mas é preciso mobilização para que, dentro do prazo programado para outubro, a emenda seja incluída no orçamento do ano seguinte”, falou.

Também participaram da segunda mesa de abertura: a conselheira de Finanças da Espanha, Antoinette Muzilek; o presidente do Sindaf/SP, Hélio Campos Freire; o deputado federal, Arnaldo Faria de Sá; o presidente do Sindifisco/DF, Rubens Roriz da Silva; e o presidente da Mesa Diretora do Conselho de Representantes do Sinafresp, Marcel José Siqueira. O vice-presidente do Sinafresp, Glauco Honório, coordenou os trabalhos.

Os presentes citaram o Movimento VIVA como uma iniciativa inédita que reflete sobre o futuro da classe diante dos impactos de um tributo anacrônico e disfuncional, como é o caso do ICMS. “Parabéns aos idealizadores do projeto. Se queremos um fisco forte no futuro, temos que pensar adiante”, falou Marcel Siqueira.

 

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