Conheça a plataforma colaborativa do Movimento VIVA

Conheça a plataforma colaborativa do Movimento VIVA

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Os participantes inscritos no Movimento VIVA têm a oportunidade de enviar relatos, ideias, sugestões, artigos e depoimentos, através da plataforma colaborativa ‘Mapa da Crise – Sistema da Solução Compartilhada. O objetivo é formar um amplo acervo da visão da classe, que possibilite identificar, a partir da atuação dos AFRs, as causas da crise, de um lado, e as possíveis soluções, do outro.

Na prática, o AFR deve acessar a plataforma colaborativa no seguinte endereço: https://movimentoviva.org.br/quero-contribuir/ e apresentar problemas e/ou propostas de superação da crise do fisco Paulista. O sistema estará aberto até o final da 2ª etapa do VIVA, batizada de Workshop Preparatório.

O resultado das discussões compiladas da plataforma será transformado em legado para a Coordenadoria de Administração Tributária (CAT), que poderá se apropriar do conteúdo e utilizá-lo como matéria-prima para a realização de projetos futuros.

Além disso, todo o material contido na plataforma irá balizar as discussões no Workshop, momento de se resgatar os trabalhos e propostas mais relevantes das Rodadas Regionais (1ª etapa), que merecerão destaque durante a realização da 3ª etapa, o Seminário Internacional.

Ao longo do projeto, a administração digital do Sistema ficará sob a responsabilidade da equipe do Movimento VIVA, e também contará com o auxílio de Representantes Regionais eleitos durante as Rodadas Regionais.

Divididos em representantes de conteúdo e representantes das DRTs, os Representantes Regionais escolhidos terão papel decisivo na repercussão do material inserido na plataforma. Ambos serão uma espécie de curador das contribuições inseridas no sistema, porém o conteudista transmitirá com mais intensidade aos Agentes Fiscais a importância do envio de relatos ao sistema.

Metodologia que norteia o sistema

O Sistema ‘Mapa da Crise’ é decorrente da metodologia do Planejamento Estratégico Situacional (PES), elaborado pelo economista chileno Carlos Matus, na década de 70. A intenção do estudioso era criar um método mais flexível, de maneira a trabalhar o impacto dos problemas sociais na administração pública.

A equipe do Movimento VIVA se apropriou desse modelo, e sua criação personalizada resultou do trabalho do grupo que, por vários meses, reuniu-se na Afresp para discutir os problemas que envolvem o Fisco Estadual e dos inúmeros contatos estabelecidos com agentes externos.

Baseado na declaração inicial de um problema, o mapa parte do seguinte pressuposto: a sistemática do ICMS prejudica o desempenho da economia, onera excessivamente o contribuinte e fragiliza a administração tributária. Problema tal que é endêmico ao sistema tributário nacional e aflige o dia a dia na gestão do tributo.

Arquitetura do PES

A arquitetura do Planejamento Estratégico Situacional é formada em sua estrutura por categorias (regras, acumulações e fluxos), divididas por subcategorias, que elencam um conjunto de causas para o problema tributário atual.

Todos esses fatores corroboram o surgimento de indicadores (custo de conformidade elevado, cumulatividade excessiva, neutralidade quebrada, etc), elencados pelo ‘Vetor Descritor do Problema’ (VDP), uma espécie de vetor de evidências da crise tributária.

O mapa também apresenta, ao final, as consequências (enfraquecimento da economia, capacidade de ação debilitada do Estado, imagem pública do fisco desgastada, entre outras), que são o resultado sintomático das ações executadas anteriormente.

Ao enviar a contribuição, o AFR poderá selecionar as categorias acima elencadas que mais se adequam à proposta apresentada e também adicionar comentários e intercambiá-los com os demais AFRs inseridos na plataforma.

Acesse a versão digital do mapa estratégico em: https://movimentoviva.org.br/mapa-estrategico

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