Representantes do Fisco Estadual Brasileiro participam de 2º dia do Seminário de Planos de Saúde
[datar]A Afresp recebeu, no dia 21 de outubro, representantes dos estados brasileiros para mais um dia de apresentações no XVI Seminário dos Planos de Saúde do Fisco Estadual Brasileiro.
O primeiro palestrante do dia foi o profissional de Sistema de Informação, com especialização em Saúde Pública e ênfase na Saúde da Família, vice-Superintendente Estadual da Unidas Bahia e representante da Unidas no Copiss e em Grupos Técnicos, Anderson Mendes. Com o objetivo de mostrar as principais alterações e impactos na Implantação do sistema TISS, ele mostrou que o TISS é desenvolvido no Copiss, que é um dos setores representados na composição atual. O setor de prestadores é representando por nove membros, que são clínicas odontológicas, hospitais, médicos e diagnose e terapia.
Anderson comentou que qualquer um pode pedir alteração do padrão do TISS, basta encaminhar as solicitações para a Unidas e, assim, a ANS irá acionar os grupos técnicos e enviar para o grupo coordenador a liberação ou não das alterações de materiais. “As alterações não precisam ser, obrigatoriamente, enviadas para a Unidas, podem ser direcionadas à ANS”.
A Unidas realiza 20 encontros por ano na ANS, reunindo os grupos de coordenadores e equipe técnica, além de analisar 40 mil pedidos de solicitações do padrão do TISS. “Somos os agentes modificadores deste padrão do TISS”, analisou o representante da Unidas no Copiss.
O auditor Independente, Aguiar Feres falou sobre o Plano de Contas Padrão ANS e Lançamentos Contábeis. Ele falou sobre o plano de contas padrão da ANS, da Resolução Normativa 3414 e 344, e riscos e responsabilidades.
Segundo Aguiar, é importante desmistificar a dificuldade de fazer contabilidade de operadoras e incentivar a cultura de gestão de informação. Aguiar também mostrou os alertas da importância da contabilidade.
O representante do Sistema de Gestão de Operadoras de Planos de Saúde – Solus Saúde, Fernando Zanetti, apresentou a ideia de ter um sistema único, ou seja, a base de dados será única e sem emendas.
A Solus é um sistema que recebe implantações e permite que todos os clientes sejam atualizados de forma online e automaticamente, sem a necessidade de novas instalações ou problemas técnicos. “Com a base da Operadora Origem, teremos mais transparência e segurança, além das liberações de eventos serem de forma online”.
A enfermeira e palestrante Karla Kronit foi responsável pelas demonstrações do Programa de Atendimento Domiciliar e Fornecimento de Quimioterápicos e pela Oxigenoterapia – Como calcular o uso efetivo de Oxigênio.
A técnica de Oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio, como forma terapêutica numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental, para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio. Com o objetivo de corrigir e reduzir os sintomas relacionados à hipoxemia e melhorar a difusão do O2, a prática melhora a oxigenação tissular de paciente, facilita a absorção de ar das cavidades orgânicas e ainda minimiza a carga de trabalho cardiopulmonar. “Com o novo método de cálculo que a TUSS propõe ao oxigênio, é importante que se busque conhecimento científico para um cálculo real e efetivo de litragem utilizada no paciente”.
Karla comentou que ter um seminário como esse é muito produtivo, pois promove a troca de conhecimento e experiência. “As pessoas participam bastante e é uma satisfação poder participar de um evento tão importante como o da Febrafite”.
O diretor da Amafresp e diretor de Saúde da Febrafite, Luiz Carlos Toloi Junior; o gerente do plano do Affego Saúde, Wellington Araújo de Lima; e a assessora Jurídica da Febrafite, Aline Castro, participaram da mesa de discussão sobre operadoras de Plano de Saúde do Fisco Brasileiro – Convênio de Reciprocidade.
Lima apresentou a quantidade de usuários ativos de outras associações. O diretor da Amafresp, Toloi Jr., comentou que o Convênio de Reciprocidade é complexo e não se pode ficar estático. “É importante aperfeiçoar o contrato para que possamos avançar. Conseguimos alcançar nossos objetivos e estamos beneficiando os associados”, garantiu.
Outro ponto apresentado pelo diretor foi a remodelação de todo o cadastro de associados, por meio da tecnologia da informação Orizon. “Não queremos mais trabalhar com o custo de papel, será tudo online. O único papel que teremos será a lista de presença que o associado vai assinar. Com a nova carteirinha, a Amafresp saberá qual médico, horário e procedimento está sendo realizado”. Ele afirmou ainda que para o filiado Amafresp não há nenhuma alteração. Com as mudanças, o filiado não precisa da carteira de Urgência/Emergência e nem do Indicador Médico para ser atendido, basta dar o nome e apresentar o documento de identificação.
Veja como foi o primeiro dia do XVI Seminário dos Planos de Saúde do Fisco Estadual Brasileiro